Cronologia
1140 - A Quinta da Fonte Quente está inserida "num vasto território, que fora dado ao Mosteiro de Santa Cruz, de Coimbra por D. Afonso Henriques, pelos anos de 1140."
1143 - aparece pela primeira vez em documentos, o topónimo Fonte Quente ou Fonte Calda
O documento couta, conjuntamente, as villas de Quiaios e Aimede1 e delimita o couto per fontem calidum... ad illum salgueirum... in directum ad illum salidoirum... ad illos mormoiraes... ad illam mamonam de Pelagio Johannis... ad illam mamonam de super Sancto Pelagio et inde descendit per illam viam que vadit per lombum montis qui est inter vallem Arteiram et Buarcos usque ad focem Mondeci. in www.ipa.min-cultura.pt/pubs/TA/folder/38/visitacao.pdf 1Pergunto-me se não será Limede, aquilo que está no manuscrito?
1610 - (...) Pelos anos de 1610, vindo os noivos de Aveiro para Buarcos, passaram por uma dilatada planície de campos e charnecas chamadas então Gandaras, onde havia uma quinta dos cruzios, de Coimbra, denominada Fonte Quente, (em razão de Haver n'ela uma nascente de aguas mineraes, tépidas) e junto à quinta, a casa de um lavrador, que foi o primeiro que reduziu parte desta planície à cultura, por aforamento ao Mosteiro de Santa Cruz, que era senhor destes terrenos onde hoje se estende a freguesia da Tocha. João Garcia Bacellar, na intenção de cumprir a sua promessa, propôz ao lavrador o dar-lhe um casal que tinha na Cadima, de muito valor, por esta propriedade nas Gandaras, o que o lavrador aceitou, depois de obtida a licença pos cónegos de Santa Cruz, aos quaes João Garcia aforou mais terrenos contíguos, e que constituiam um vasto território, que fora dado ao Mosteiro de Santa Cruz, de Coimbra por D. Afonso Henriques, pelos anos de 1140.João Garcia Bacellar, na intenção de cumprir a sua promessa, propôs a um lavrador, que foi o primeiro que reduziu parte desta planície à cultura, por aforamento ao Mosteiro de Santa Cruz, que era senhor destes terrenos onde hoje se estende a freguesia da Tocha, dar-lhe um casal que tinha na Cadima, de muito valor, por esta propriedade nas Gandaras, o que o lavrador aceitou ver mais em Tocha
1741 - data do retábulo de duas colunas jónicas, que existe na pequena capela existente no extremo da galeria, do antigo conventinho.
1834 - Os Crúzios, estiveram aqui até 1834. Fonte: Mário Simões Dias - O Santuário e a Freguesia da Tocha- 2001, pg.84
1938, 15 Novembro - publicação do Decreto-Lei n.º 29.122 através do qual é criada a Leprosaria Nacional Rovisco Pais . Fonte: Patrícia Costa 2003; Rute Figueiredo 2007 - sítio DGEMN
1939, 7 Fevereiro - criação de uma comissão que procedeu ao estudo e à fixação de directrizes para o programa de obras e das medidas a tomar para o controle da doença tomando por base um inquérito feito em território nacional
1940 - a comissão responsável pelas obras adquire um terreno com cerca de 140 hectares, situado na Tocha, na Quinta da Fonte Quente, numa propriedade outrora pertencente ao convento feminino de Santa Cruz de Coimbra
1940, 20 Julho - portaria que encarrega uma nova comissão de administrar as obras e instalar a Leprosaria Nacional Rovisco Pais, entretanto denominada Hospital-Colónia Rovisco Pais. Esta comissão, presidida por Bissaya Barreto (1886-1974), optou por definir o programa de obras em duas fases diferenciadas, enquadrado numa acção mais alargada para o desenvolvimento da região de Coimbra.
1947, 2 Agosto - publicação do Decreto-Lei n.º 36:450 no qual são criadas bases fundamentais de combate à lepra e cujas soluções foram consagradas no Congresso Internacional da Lepra, realizado em Havana em Abril de 1948.
7 Setembro - inauguração da primeira fase de construção, que contou com a presença do ministro do Interior Cancela Abreu, do ministro das Obras Públicas José Frederico Ulrich, o subsecretário de Estado da Assistência Trigo Negreiros, o enfermeiro-mor dos Hospitais Civis de Lisboa. A primeira fase de construção orçou em 27.880 contos e contemplou: a adaptação do antigo convento (antiga casa de campo já em ruínas) aos serviços centrais de administração e residência das Irmãs enfermeiras; o edifício hospitalar; dois asilos, um para cada sexo; seis casas para trabalhadores, destinadas a leprosos que trabalham no hospital colónia; cinco grupos de moradias, contendo 85 casas para famílias de leprosos; a cozinha geral, a lavandaria; e uma capela. Exterior ao recinto da leprosaria propriamente dito, num terreno situado na Guardiosa, foram edificados: uma creche para crianças até aos três anos de idade, filhos de doentes internados; uma casa para educação e trabalho destinada a crianças até aos 10 anos, igualmente filhos de doentes; e 10 residências para pessoal superior. A construção deste complexo hospitalar teve em conta responder a alguns objectivos específicos: a) permitir o isolamento e o tratamento dos doentes contagiosos; b) criar um sistema de vigilância e tratamento dos não doentes não contágios em regime hospitalar ou domiciliário; c) despistagem dos doentes e fontes de contágio, "procurando descobrir lesões incipientes, para se instituir um tratamento precoce, a fim de se obter dessa forma um duplo benefício: maior número de curas e mais possibilidades de defesa da sociedade; d) vigilância dos doentes clinicamente curados, suspeitos e dos ingressos do Hospital-Colónia Rovisco Pais; e) obrigatoriedade da declaração dos casos de lepra; f) divulgação das noções médico-sociais indispensáveis ao conhecimento e combate da doença de Hansen" (15 Anos de Obras Públicas 1932-1947, p.88)
1947 - A inauguração da Leprosaria Nacional Rovisco Pais, na Quinta da Fonte Quente foi objecto de notícia na imprensa concelhia. Fonte: Boa Nova - desde 1933 - 75 anos - 2008, pg.109
1947, Dezembro. - estavam internados 368 doentes no complexo hospitalar; 1949 - projecto para um pavilhão destinado a infecto-contagiosos, tuberculosos, alienados e presos
1950 - o estabelecimento contemplava 1000 doentes internados e 1300 doentes em sistema de tratamento; 1953 - conclusão da ampliação com dois pavilhões para 100 doentes cada e um pavilhão para infecto-contagiosos e tuberculosos, com anexos para "loucos e delinquentes"; a lotação do estabelecimento foi aumentada para 1000 camas
1961, Janeiro - projecto de Carlos Ramos para a instalação de 2 novos pavilhões, um feminino outro masculino
Julho - o ministro das Obras Públicas alerta para a premência de se construir um novo pavilhão destinado à instalação de Mulheres e Crianças, e de substituir o pavilhão masculino por um núcleo de ergoterapia
26 Julho - parecer do Instituto de Assistência aos Leprosos, presidido por Bissaya Barreto, no qual se defende a introdução de um pavilhão oficinal - destinado às actividades do desenho, encadernação, marcenaria, serralharia e tipografia - e de um recinto para ginásio e sala de espectáculos, facultando a criação de condições de conforto e convívio para os grupos de internados. É ainda mencionada a necessidade da criação de um Centro de Recuperação com capacidade para 100 doentes, a instalar na Quinta do Espariz situada em Tábua, uma vez que a estrutura delineada 20 anos antes não permitia a integração dos doentes no seu núcleo família.
1963, Dezembro - projecto de execução para um pavilhão destinado a uma lotação de 50 mulheres e 50 crianças, dividido em secções autónomas.
2001 - projecto de reconversão do Hospital a Centro de Medicina de Reabilitação da Região Centro.
2007, 17 Maio - Ministério da Saúde anula concurso público internacional promovido para instalação do Centro de Medicina de Reabilitação da Região Centro no antigo Hospital-Colónia Rovisco Pais.
Turismo
Conventinho da Quinta da Fonte Quente - Varanda lateral com arcos, junto a antigo celeiro dos Crúzios, que estiveram aqui até 1834, numa quinta de 140 hectares.
Fonte: Mário Simões Dias - O Santuário e a Freguesia da Tocha- 2001, pg.84
Hospital Colónia Rovisco Pais
Hospital Colónia Rovisco Pais
Monumento classificado pela DGEMN com o nº PT020602140036 do IPA
Utilização Inicial Hospitalar e assistencial, Época Construção Séc. 20 ; Arqt. Carlos João Chambers Ramos (1897 - 1969)
Características Particulares
No seu conjunto, a implantação dos vários pavilhões foi delineada não apenas em função das necessidades programáticas estabelecidas para o funcionamento deste complexo hospitalar, mas também a partir de um raciocínio de organização "urbana", definido em função de um eixo (rematado a E. pelo edifício do Hospital e a O. pela Capela), que separa o sector feminino, colocado a N., do masculino, situado a S.. Cada um destes sectores contempla: três casas de trabalhadores, com lotação para 25 doentes cujas capacidades permitem assumir algumas tarefas inerentes ao funcionamento da colónia-hospital; um asilo para 90 doentes inválidos, estropiados, mutilados e convalescentes; cinco núcleos familiares, cada um constituído por 16 habitações, uma casa destinada ao "maioral" (paciente que dirige a vida do núcleo e assume a vigilância e a responsabilidade pelas alfaias agrícolas) e um amplo salão de estar e convívio. Na proximidade dos dois sectores encontravam-se instalados os serviços comuns: da capela, com planta em "V", formando duas alas separadas por sexos; da lavandaria, da cozinha e refeitório. O Hospital, implantado imediatamente após a recepção junto à Estrada Nacional Mira-Figueira, destinava-se a centro de estudo e investigação, diagnóstico e tratamento médico-cirúrgico, contemplando três pavimentos: o primeiro ocupado com o serviço de consultas externas (oftalmologia, estomatologia, otorrinolaringologia, fisioterapia), roentgendiagnóstico e roengenterapia, laboratório de análises clínicas e de anatomia patológica, farmácia e admissão de doentes; o segundo pavimento destinado ao internamento de 38 mulheres, com um bloco cirúrgico anexo; e o terceiro pavimento destinado ao internamento de 36 homens.
Fonte: Patrícia Costa 2003; Rute Figueiredo 2007 - sítio DGEMN
Enigma-Sadness
segunda-feira, 11 de abril de 2011
Hospital Rovisco Pais, na Actualidade e no Passado
O Centro de Medicina de Reabilitação da Região Centro-Rovisco Pais (CMRRC-Rovisco Pais), é um estabelecimento hospitalar de nível central, que exerce actividade de interesse público nas áreas de cuidados de saúde, ensino e investigação na saúde, maxime no âmbito dos cuidados diferenciados de reabilitação, doentes com lesões neurológicas cerebrais e medulares, lesões músculo-esqueléticas, amputados, grandes politraumatizados, reumáticos, queimados e com lesões cardiovasculares, entre outros.
Em privilegiada articulação com os restantes serviços de saúde da Região Centro, promove a readaptação e reintegração sócio-profissional de pessoas com deficiência. Ao nível do ensino e da investigação, o CMRRC-Rovisco Pais articula-se, de forma privilegiada, com as instituições de ensino superior da Região Centro.
Valores
Os valores do CMRRC-Rovisco Pais assentam na cultura do respeito pelo utente, funcionários e comunidade em geral, fazendo parte do seu modo de estar à procura da excelência técnica, a equidade no acesso e o estímulo à investigação e inovação
Breve Resenha Histórica
O CMRRC - Rovisco Pais, foi criado pelo Decreto-Lei nº. 203/96, de 23 de Outubro, para o qual foram transmitidos, independentemente de quaisquer formalidades, todos os direitos e obrigações do ex-Hospital Rovisco Pais (Leprosaria), o pessoal e o respectivo património.
Recebeu os primeiros doentes em Novembro de 2002, tendo, desde então, vindo a aumentar a sua capacidade de internamento, actualmente 80 camas, bem como a resposta em ambulatório. Mantém ainda uma enfermaria com 18 ex-doentes de Lepra, que depois da reconversão do antigo hospital em Centro de Reabilitação aqui continuaram, sendo parte integrante do mesmo.
Para breve está prevista a inauguração de uma Unidade de Cuidados Continuados de Convalescença com 60 camas, especificamente direccionada para doentes Pós-Acidente Vascular Cerebral e Pós-Cirurgia do Aparelho Locomotor.O Centro apresenta uma estrutura pavilhonar, sendo composto por quatro edifícios de internamento e um de Tratamentos, Exames Complementares de Diagnóstico e Consultas Externas.
O espaço disponível na área do ex-Hospital Rovisco Pais permitirá instalar outras actividades e serviços complementares relacionados com o deficiente, tais como readaptação profissional e social, oficina de próteses, aldeia para alojamento e desporto para deficientes, pretendendo-se desta forma dinamizar uma vasta área de 144hectares em prol da qualidade dos serviços de saúde prestados à população.
O CMRRC-Rovisco Pais dispõe actualmente das seguintes instalações fisicas:
- Pavilhão com espaço para 56 camas, onde actualmente estão internados 18 doentes, ex-hansenianos;
- Pavilhão de Reabilitação Geral de Adultos, a funcionar desde Dezembro de 2002, tendo passado de 30 para 50 camas em 2010;
- Pavilhão com 30 camas para Reabilitação de Lesionados Vértebro-Medulares, a funcionar desde 2007;
- Pavilhão para Ambulatório e área terapêutica específica, com ginásios terapêutico e desportivo;
- Núcleo habitacional para deficientes e acompanhantes, com 16 apartamentos tipo T1, a funcionar desde Julho de 2005;
- Centro de Formação;
- Igreja;
- Bairro residencial para funcionários;
- Diversas áreas de apoio comum.
São igualmente património do CMRRC-Rovisco Pais:-
Instalações e espaços cedidos à APPACDM, em regime de comodato, por protocolo assinado e homologado superiormente em 28 de Junho de 1999;
- Pousadinha e algumas vivendas do Bairro Residencial, afectos aos Serviços Sociais da Administração Pública, por protocolo assinado em 9 de Novembro de 2004;
- Quinta da Guardiosa, cedida à Associação de Desenvolvimento, Progresso e Vida da Tocha, em regime de comodato, por protocolo homologado superiormente em 26 de Novembro de 2005, em cujas instalações funcionam a creche, infantário e lar de idosos desta IPSS
Em privilegiada articulação com os restantes serviços de saúde da Região Centro, promove a readaptação e reintegração sócio-profissional de pessoas com deficiência. Ao nível do ensino e da investigação, o CMRRC-Rovisco Pais articula-se, de forma privilegiada, com as instituições de ensino superior da Região Centro.
Valores
Os valores do CMRRC-Rovisco Pais assentam na cultura do respeito pelo utente, funcionários e comunidade em geral, fazendo parte do seu modo de estar à procura da excelência técnica, a equidade no acesso e o estímulo à investigação e inovação
Breve Resenha Histórica
O CMRRC - Rovisco Pais, foi criado pelo Decreto-Lei nº. 203/96, de 23 de Outubro, para o qual foram transmitidos, independentemente de quaisquer formalidades, todos os direitos e obrigações do ex-Hospital Rovisco Pais (Leprosaria), o pessoal e o respectivo património.


Recebeu os primeiros doentes em Novembro de 2002, tendo, desde então, vindo a aumentar a sua capacidade de internamento, actualmente 80 camas, bem como a resposta em ambulatório. Mantém ainda uma enfermaria com 18 ex-doentes de Lepra, que depois da reconversão do antigo hospital em Centro de Reabilitação aqui continuaram, sendo parte integrante do mesmo.
Para breve está prevista a inauguração de uma Unidade de Cuidados Continuados de Convalescença com 60 camas, especificamente direccionada para doentes Pós-Acidente Vascular Cerebral e Pós-Cirurgia do Aparelho Locomotor.O Centro apresenta uma estrutura pavilhonar, sendo composto por quatro edifícios de internamento e um de Tratamentos, Exames Complementares de Diagnóstico e Consultas Externas.
O espaço disponível na área do ex-Hospital Rovisco Pais permitirá instalar outras actividades e serviços complementares relacionados com o deficiente, tais como readaptação profissional e social, oficina de próteses, aldeia para alojamento e desporto para deficientes, pretendendo-se desta forma dinamizar uma vasta área de 144hectares em prol da qualidade dos serviços de saúde prestados à população.
O CMRRC-Rovisco Pais dispõe actualmente das seguintes instalações fisicas:
- Pavilhão com espaço para 56 camas, onde actualmente estão internados 18 doentes, ex-hansenianos;
- Pavilhão de Reabilitação Geral de Adultos, a funcionar desde Dezembro de 2002, tendo passado de 30 para 50 camas em 2010;
- Pavilhão com 30 camas para Reabilitação de Lesionados Vértebro-Medulares, a funcionar desde 2007;
- Pavilhão para Ambulatório e área terapêutica específica, com ginásios terapêutico e desportivo;
- Núcleo habitacional para deficientes e acompanhantes, com 16 apartamentos tipo T1, a funcionar desde Julho de 2005;

- Centro de Formação;
- Igreja;


- Bairro residencial para funcionários;
- Diversas áreas de apoio comum.
São igualmente património do CMRRC-Rovisco Pais:-
Instalações e espaços cedidos à APPACDM, em regime de comodato, por protocolo assinado e homologado superiormente em 28 de Junho de 1999;
- Pousadinha e algumas vivendas do Bairro Residencial, afectos aos Serviços Sociais da Administração Pública, por protocolo assinado em 9 de Novembro de 2004;
- Quinta da Guardiosa, cedida à Associação de Desenvolvimento, Progresso e Vida da Tocha, em regime de comodato, por protocolo homologado superiormente em 26 de Novembro de 2005, em cujas instalações funcionam a creche, infantário e lar de idosos desta IPSS





O Hospital-Colónia Rovisco Pais foi inaugurado em Portugal na década de 1940, com vistas ao tratamento, estudo e profilaxia da lepra, de acordo com modelo de internamento compulsivo, cuja configuração remete ao conceito de instituição total proposto por Goffman. Trata-se de um importante projecto higienista do Estado Novo.
O seu paradigma educativo combinava elementos inspirados na medicina social europeia e na ideologia do regime ditatorial paternalista português.
O Hospital-Colónia será aqui ponderado como dispositivo disciplinar, desenvolvendo-se reflexão acerca do confronto entre o poder disciplinar e a experiência.
A memória emerge como instrumento contingente para o acesso às práticas e aos significados intersticiais tecidos no quotidiano do Hospital-Colónia, buscando-se auscultar a experiência de seus ex-doentes como sujeitos políticos.
domingo, 3 de abril de 2011
Fotos de Lugares para reconstruir ou restaurar neste Hospital
Estas casas que aqui encontram e um Núcleo habitacional para deficientes e acompanhantes, com 16 apartamentos tipo T1, que foram abandonados e que requerem ser reconstruidos;
Se os construtores e Arquitectos e Engenheiros não aproveitarem para reenconstruir para os doentes, aproveitem pelo menos para alargar o espaço da Fonte Quente e façam-no como alojamento de férias e o edíficio maior para sala de estar, ou uma casa fantasma, com decoração fantasma, que se alguém se sentir mal, pelo menos já fica dentro do Hospital e tem enfermeiros e médicos por perto.
Claro que também dá para fazerem um edíficio virado para o turismo ou tipo Pousada, que a beleza que tem a 50 metros, é sem dúvida única, porque contém a Lagoa da Mata, que se for arranjada a entrada ali, e um lugar muito bonito de se estar.
Eu estive quando era mais nova, e adorei, pena que deixaram ao abandono.
Este lugar tem muitas oportunidades para as pessoas e empresas, é 1 questão de visitarem este lugar, que vale a pena, garanto-vos, pois é um lugar de paz e de relax e onde as pessoas com lepra venceram a sua doença, com calma e um excelente ar puro.
Para crianças é um lugar ideal e para jovens também e adultos, e fica-vos mais barato se vierem para a Quinta da Fonte Quente passar férias e depois podem ir até há Praia da Tocha ou Lagoas:da Brasa,da Vela ou da Mata, que fica ao lado e as outras muito perto de vos.
Perto da Cozinha e da Reabilitação, encontramos este edíficios que também um dia deverão ser reconstítuidos:
segunda-feira, 21 de março de 2011
Fotos Antigas deste Hospital Rovisco Pais


Domínio do conhecimento
Ciências da Saúde
Cronologia
Momentos importantes decorrentes do legado testamentário deste benemérito, a que se associou a dinâmica de Bissaya Barreto, em favor de um sistema de saúde acessível a todos: 1947 - fundação do Hospital-Colónia Rovisco Pais; 1949 - plano do pavilhão para infecto-contagiosos, tuberculosos, alienados e presos; 1950 - 1000 doentes internados e 1300 doentes em sistema de tratamento.
Historial
A memória perdurante de José Rovisco Pais ficou ligada ao facto de ter legado aos hospitais civis de Lisboa bens que - servindo a ideologia do professor e médico-cirurgião da Universidade de Coimbra, Fernando Bissaya Barreto (1886-1974) -, permitiram o maior gesto português, em favor do programa higienista contra uma doença perdida no tempo e com estigmas de marginalização. Como ainda e mais concretamente, à sua marca em Tocha, na região de Cantanhede, local por excelência para controlar/tratar a lepra no território português, incluindo o colonial. Na verdade, devido ao peso daquela intervenção nas políticas de saúde do Estado Novo e devido ao processo desta unidade hospitalar de tipo total, convém salientar que o projecto do arquitecto Carlos Ramos aproximava o conjunto edificado de uma aldeia. A qual integrava, para além dos serviços centrais e de administração, um bloco operatório e uma ala dedicada ao laboratório, onde eram efectuadas as análises do continente e das ilhas, quatro serviços de internamento, asilo para ambos os sexos, casas de trabalhadores e até uma propriedade agrícola com criação de animais. Na sequência da erradicação ou mudanças no tratamento, o futuro da instituição incluiu, por fim, um plano de reconversão do Hospital no CMRRC - Centro de Medicina de Reabilitação da Região Centro, em: 2001; e a decisão do Ministério da Saúde de anular o concurso público internacional para a sua instalação no hospital, que fora originalmente destinado à doença de Hansen, em 2007.
Imagens:
http://www.figueira.com/ofigueirense/2001/Fevereiro/ed010202/ffjfreportagem.html
segunda-feira, 9 de agosto de 2010
sexta-feira, 23 de julho de 2010
Diiversas notícias e os seus links sobre este Hospital
Noticia
O futuro já circula no Rovisco Pais
http://aurinegra.wordpress.com/2010/07/23/o-futuro-ja-circula-no-rovisco-pais-2/#more-489
Lesão medular recuperável. - Autotransplante é nova esperança.
http://www.pcd.pt/noticias/ver.php?id=2618
Viagem ao tempo da lepra
http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=1095020
História, Ciências, Saúde-Manguinhos - sobre a história deste hospital, leiam e vejam fotos antigas deste lugar, recomendo-vos:
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0104-59702009000200008&script=sci_arttext
CANTANHEDE: HOSPITAL ROVISCO PAIS TEM FALTA DE PESSOAL -e ainda hoje continua a ter
http://www.tribunamedicapress.pt/rss/4656-cantanhede-hospital-rovisco-pais-tem-falta-de-pessoal
Veículos eléctricos sem condutor apresentados no Hospital Rovisco Pais
http://www.xhms.org/index.php?option=com_content&task=view&id=78&Itemid=44
Vidas marcadas pela lepra
http://www.independentedecantanhede.com/jornal/index.php?option=com_content&task=view&id=1456&Itemid=41
O futuro já circula no Rovisco Pais
http://aurinegra.wordpress.com/2010/07/23/o-futuro-ja-circula-no-rovisco-pais-2/#more-489
Lesão medular recuperável. - Autotransplante é nova esperança.
http://www.pcd.pt/noticias/ver.php?id=2618
Viagem ao tempo da lepra
http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=1095020
História, Ciências, Saúde-Manguinhos - sobre a história deste hospital, leiam e vejam fotos antigas deste lugar, recomendo-vos:
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0104-59702009000200008&script=sci_arttext
CANTANHEDE: HOSPITAL ROVISCO PAIS TEM FALTA DE PESSOAL -e ainda hoje continua a ter
http://www.tribunamedicapress.pt/rss/4656-cantanhede-hospital-rovisco-pais-tem-falta-de-pessoal
Veículos eléctricos sem condutor apresentados no Hospital Rovisco Pais
http://www.xhms.org/index.php?option=com_content&task=view&id=78&Itemid=44
Vidas marcadas pela lepra
http://www.independentedecantanhede.com/jornal/index.php?option=com_content&task=view&id=1456&Itemid=41
quinta-feira, 22 de julho de 2010
Hospital Rovisco Pais e a sua Quinta Fonte Quente para férias e Lazer
Bem estas fotos mostram uma piscina em que os filhos de: médicos, enfermeiros, e funcionários públicos frequentam.
Estamos ao lado de uma área de reabilitação e que tem crescido a procura os últimos anos no Hospital Rovisco Pais, hoje centro de reabilitação da Tocha.
Vou apresentar-vos de uma ponta à outra este hospital que só com cunhas ali entram para trabalhar, de outro modo é muito difícil, mas não desistem, tentem sempre.
Fica muito perto da Tocha, na Estrada virada para a Figueira da Foz, e onde podem encontrar a Quinta da Fonte Quente, que aqui vos deixo mais abaixo e que agora também fotografei para conhecerem.
Boas férias,
Lénia












Antiga cozinha e padaria, que há muito terminou











































Junto à Quinta da Fonte Quente....



Mas continuando por um caminho que não recomendo, pelo menos sózinhos, pois pode ser perigoso ou não,por isso se forem vão acompanhados, porque eu arrisquei, mas tive algum receio, e mais nos dias de hoje....


































QUINTA DA FONTE QUENTE:
Daqui adiante vou apresentar-vos a Quinta da Fonte Quente, que escrevi sobre ela há pouco quando passava com algumas fotos, mas continuei o percurso, para outros edifícios que estão no abandono e para vos mostrar a Lagoa da Mata que é o que têm nas fotos de cima, e que têm duas entradas, e daí eu não recomendo irem sózinhos.
Dantes esta zona estava mais limpa, mas há uns anos atrás caíu no abandono, que dantes até existia doentes que pescavam aqui e existia um bar, mas tudo isso acabou.
Mas podem vir sempre para aqui passar férias e andem sempre acompanhados, se fizerem este percurso, porque apesar de adorar a minha zona, acho que todo o cuidado é sempre pouco e eu mesma já tenho algum receio, por vezes, daí gosto de aconselhar de um modo mais seguro, não que haja aqui perigo, mas mais vale prevenir do que remediar, porque depois do mal estar feito, não há volta a dar.
Por isso amem-se acima de tudo e sigam os meus conselhos.


















































Edifícios que ficam ao lado e perto desta Quinta de férias para quem quiser.
Mas que estou a fazer o caminho de volta como comecei, mas por outros lugares, mas vou terminar mesmo perto do edíficio em que iniciei este blog.
Espero que tenham gostado e ficado a conhecer este Hospital, que há muitos anos era conhecido como um hospital de leprosos e hoje se existem alguns, são raros, mas não pegam essa doença, pois está controlada há muitos anos e os doentes que se encontram aqui com essa doença, já vivem aqui há muitos anos, por isso nunca tenham medo, e aproveitem para conhecer as instalações se pensam um dia concorrer, pois nas férias deve-se sempre juntar-se o útil ao agradável, pelo menos assim eu o faço, sempre que viajo.
Como a minha mãe dedicou-se a este hospital e a minha avò uma vida inteira até há sua reforma, mas que eu nunca quis aqui entrar, pois mais que seja daqui perto a 5 minutos, eu hoje prefiro antes de mais deixar-vos uma amostra deste hospital que sofreu alterações ao longo de muitos anos, especialmente os seus jardins e os seus edifícios e os profissionais também, pois dantes eram bem diferentes de hoje.
Hoje é mais salve-se quem poder.
Existem edifícios em obras, e de certo vaiu existir ofertas de emprego, logo estejam atentos, este é um aviso que faço às pessoas da área da saúde.
A todos muita boa sorte,
Lénia
























Informem-se do que aqui vai nascer, porque de certo, haverá ofertas de emprego, por isso venham conhecer este Hospital
















Cheguei ao fim da minha secção de fotos que tirei para revelar este Hospital da minha Zona, espero que tenha gostado e já sabe, se quiser venha até cá, pois é um lugar de oportunidades e de calma para se trabalhar e viver e passar férias com natureza e ganhar-se bem, para quem conseguir aqui entrar.
Boa sorte.
Estamos ao lado de uma área de reabilitação e que tem crescido a procura os últimos anos no Hospital Rovisco Pais, hoje centro de reabilitação da Tocha.
Vou apresentar-vos de uma ponta à outra este hospital que só com cunhas ali entram para trabalhar, de outro modo é muito difícil, mas não desistem, tentem sempre.
Fica muito perto da Tocha, na Estrada virada para a Figueira da Foz, e onde podem encontrar a Quinta da Fonte Quente, que aqui vos deixo mais abaixo e que agora também fotografei para conhecerem.
Boas férias,
Lénia
Antiga cozinha e padaria, que há muito terminou
Junto à Quinta da Fonte Quente....
Mas continuando por um caminho que não recomendo, pelo menos sózinhos, pois pode ser perigoso ou não,por isso se forem vão acompanhados, porque eu arrisquei, mas tive algum receio, e mais nos dias de hoje....
QUINTA DA FONTE QUENTE:
Daqui adiante vou apresentar-vos a Quinta da Fonte Quente, que escrevi sobre ela há pouco quando passava com algumas fotos, mas continuei o percurso, para outros edifícios que estão no abandono e para vos mostrar a Lagoa da Mata que é o que têm nas fotos de cima, e que têm duas entradas, e daí eu não recomendo irem sózinhos.
Dantes esta zona estava mais limpa, mas há uns anos atrás caíu no abandono, que dantes até existia doentes que pescavam aqui e existia um bar, mas tudo isso acabou.
Mas podem vir sempre para aqui passar férias e andem sempre acompanhados, se fizerem este percurso, porque apesar de adorar a minha zona, acho que todo o cuidado é sempre pouco e eu mesma já tenho algum receio, por vezes, daí gosto de aconselhar de um modo mais seguro, não que haja aqui perigo, mas mais vale prevenir do que remediar, porque depois do mal estar feito, não há volta a dar.
Por isso amem-se acima de tudo e sigam os meus conselhos.
Edifícios que ficam ao lado e perto desta Quinta de férias para quem quiser.
Mas que estou a fazer o caminho de volta como comecei, mas por outros lugares, mas vou terminar mesmo perto do edíficio em que iniciei este blog.
Espero que tenham gostado e ficado a conhecer este Hospital, que há muitos anos era conhecido como um hospital de leprosos e hoje se existem alguns, são raros, mas não pegam essa doença, pois está controlada há muitos anos e os doentes que se encontram aqui com essa doença, já vivem aqui há muitos anos, por isso nunca tenham medo, e aproveitem para conhecer as instalações se pensam um dia concorrer, pois nas férias deve-se sempre juntar-se o útil ao agradável, pelo menos assim eu o faço, sempre que viajo.
Como a minha mãe dedicou-se a este hospital e a minha avò uma vida inteira até há sua reforma, mas que eu nunca quis aqui entrar, pois mais que seja daqui perto a 5 minutos, eu hoje prefiro antes de mais deixar-vos uma amostra deste hospital que sofreu alterações ao longo de muitos anos, especialmente os seus jardins e os seus edifícios e os profissionais também, pois dantes eram bem diferentes de hoje.
Hoje é mais salve-se quem poder.
Existem edifícios em obras, e de certo vaiu existir ofertas de emprego, logo estejam atentos, este é um aviso que faço às pessoas da área da saúde.
A todos muita boa sorte,
Lénia
Informem-se do que aqui vai nascer, porque de certo, haverá ofertas de emprego, por isso venham conhecer este Hospital
Cheguei ao fim da minha secção de fotos que tirei para revelar este Hospital da minha Zona, espero que tenha gostado e já sabe, se quiser venha até cá, pois é um lugar de oportunidades e de calma para se trabalhar e viver e passar férias com natureza e ganhar-se bem, para quem conseguir aqui entrar.
Boa sorte.
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